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Advogada, cansada da rotina, resolve escrever sobre suas viagens, rotinas, diálogos que mantém com sua mente que é, definitivamente, inquieta.

sábado, 3 de maio de 2014

UMA NOITE ITALIANA EM PARIS

Uma noita italiana em Paris! Essa era a proposta da noite. Peguei o metro na Place Monge, ao lado da minha casa, e após 09 paradas, estava na Rue La Fayette. Caminhei tranquilamente até avistar uma fila básica para entrar no restaurante Impro'Vista. Pelo número de pessoas que esperavam foi possível saber que a noite prometia.

Ao entrar, primeira constatação, em Paris o número de homens e justamente proporcional ao número de mulheres! Coisa díficil de se ver em Brasília. Segunda contatação, pessoas entre 30 e 40 frenquentam lugares dançantes! Muito diferente de Brasilia, onde só se vê nas boates um bando de adolescentes. Nesse ambiente de faixa etária compatível, eu me senti absolutamente à vontade, sobretudo quando encontrei a Béné, minha ex coloc, lembra? Aquela francesa que me acolheu em Paris. Béné, já um pouco alterada pelo efeito do champagne que era servido gratuitamente para as damas, fez o grande favor de me apresentar um monte de amigo, um mais lindo que o outro! Ohlala, c'est le paradis!!Pensei.

O DJ não economizou nas músicas mais animadas do momento e as revessava com as dos anos 80! Uma loucura!Tudo estava lindo e maravilhoso, até que fiz a minha terceira contatação! Os franceses criam, como se de estimação fosse, um certo animal exótico. Explico. 

O DJ começou a tocar uma sequência de músicas latinas, salsa, manbo, forró e o bendito do tchetcherereretchêtchê. Meu Deus! Os franceses entraram em plena loucura e o referido animal de estimação foi devidamente liberado para um passeio pela pista de dança! Houve uma ola, levantamento de braços coletivo, e gambas começaram a sair de suas axilas frenéticas. Pensei,PQP, que suvaco fedido!!! Entrei em transe por causa da apnéia que tive que fazer, pois caso contrário, nem estaria aqui contando essa história e, após alguns segundos de apnéia improvisada, passei para a respiração cachorrinho e ali permaneci respirando pela boca até que aquela bendita música acabasse e as axilas entrassem no modo off...

Logo em seguida, a Béné me apresentou um francês que falava muito bem o português de Portugual e que conhecia bem o Brasil. Ainda com a respiração ofegante por causa do ataque dos "gambas axilares dos franceses", pude desabafar com o portofrancogatofrancês sobre aquele momento horrível. Ele concordou comigo e riu com as teses que começamos a levantar sobre a natureza jurídica do CC!

Para acabar bem a noite e na certeza que nem tudo estava perdido, bebi outra tantas taças de champagne e degustei os pestiscos italianos que também eram servidos gratuitamente. Ao comer um delicioso "prochuto com meloni" lembrei de Roma, cidade que amei ter conhecido e que, naquele momento, muita se aproximava de Paris em ao menos um quesito - abundância de homem altos e lindos!

Voltei para casa feliz, desfrurando da incrível sensação de segurança que tenho por aqui. Ah! Você quer saber se o portofrancogatofrancês me acompanhou?? Que pena! Eu não vou te contar....heheh

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